quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Olá,
Estou aqui mais uma vez para escrever alguns pensamentos que tive ao ler as leituras para minha aula de Literatura.
Hoje, eu gostaria de mais uma vez falar sobre uma parte do "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramango.

Na última vez eu falei um pouco sobre o encontro que o homem teve, e a sua discussão com relação a posse. A minha citação de hoje também tem um pouco a ver com o que falei da última vez. Depois de o homem ter conseguido o barco, ele, acompanhado de uma mulher, foi até seu barco. A mulher parecia bem animada e quando viu, ela "saiu a correr de detrás dos bidões e gritou, É o meu barco, é o meu barco." O homem depois disse: "não queres vir comigo conhecer o teu barco por dentro, Tu disseste que era teu." A mulher deve ter ficado envergonhada, sendo que o rei deu o barco ao homem e não para ela. Ela segue dizendo: "Desculpa, foi só porque gostei dele." Ai ele fala a frase que eu gostei bastante:

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"

Já parou para pensar nisso? Pare um pouco...........
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Eu gostei bastante dessa frase, apesar de tão simples. "Gostar é a melhor maneira de ter," Quantas coisas nós procuramos ter mas no fundo não ligamos muito. Só queremos ter porque outros têm, porque está na moda, porque parece legal, etc. Mas depois de termos, desvalorizamos a coisa. Procuramos ter somente por ter e não por gostar. "Ter é a pior maneira de gostar."



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mais lhes pertencerás tu a eles do que eles a ti...


Olá a todos!

Mais uma vez estou aqui para compartilhar uma citação. Eu recentemente descobri que tem que ser uma citação de algum dos contos que eu estou lendo para a classe..... então aqui vai.

Durante essas primeiras semanas, li contos de Machado de Assis e de outras pessoas. Achei histórias legaizinhas com um final um pouco bizarro. Porém, recentemente lemos um que eu gostei bastante. Se chama "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago, vencedor de um prêmio Nobel de Literatura em 1998. 

O Conto fala sobre um certo homem que está em busca de uma ilha desconhecia. Para buscar essa ilha, o homem vai até um rei e o pede um barco. No começo do conto tem esse encontro com eles, e uma pequena discussão. Eu quero comentar uma parte dessa discussão que eu gostei bastante:


"E vieste aqui para me pedires um barco, Sim, vim aqui para pedir-te um barco, E tu quem és, para que eu to dê, E tu quem és, para que não mo dês, Sou o rei deste reino, e os barcos do reino pertencem-me todos, Mais lhes pertencerás tu a eles do que eles a ti, Que queres dizer, perguntou o rei, inquieto, Que tu, sem eles, és nada, e que eles, sem ti, poderão sempre navegar."


Eu achei muito interessante esta passagem. Muitas pessoas se sentem realizadas, superiores, por causa de suas posses. São conhecidas como pessoas materialistas. Mas também não falo somente a eles, mas a cada um de nós. Somos muito bons em apontar dedos para outros e ruins em reconhecer nossas falhas. Sempre quando compramos ou ganhamos algo de valor, nos sentimos bom, gostamos de mostrar para os outros, talvez até achamos que somos alguém melhor. Mas como o homem do conto ensinou ao rei, as posses talvez possam dar a aparência que você é alguém importante (como o rei que possui todos os barcos) mas para para pensar um pouco no que o homem disse: 

"Tu, sem eles, és nada, e que eles, sem ti, poderão sempre navegar". Podemos possuir muitas coisas caras e chiques, mas essas coisas vão sempre ter valor, mesmo sem nós. E nós vamos sempre precisar delas para se tornar algo de valor. Realmente "mais lhes pertencerás [nós] a eles do que eles a [nós]". Se achamos que precisamos de bens materiais para ser alguém de valor, acabamos nos dependendo mais dos próprios bens materiais, e nos tornando realmente ninguém. 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Carpe Diem


Fala pessoal!

Voltei! Finalmente! Mais uma vez, uma de minhas aulas requerem que eu escreva aqui neste blog, hehehehe... parece que essa é a única maneira de me fazer escrever aqui.

Mas, agora a aula é em português, então posso escrever em português :) A aula é Literatura Lusitana e Brasileira..................................eca! Para aqueles que me conhecem, eu nunca fui muito fã de literatura...sei lá, acho que sou muito literal, não gosto de ficar pensando o que o autor quis dizer com isso...e se ele não pensou nada do que estamos falando e só quis escrever uma história porque gosta????

Enfim, o que eu tenho que fazer especificamente aqui é um livro de citações, ou seja, eu tenho que escrever aqui citações que eu goste e creio que tenho que fazer uma análise sobre a citação. Eu espero que a citação possa vir de outras coisas que não seja os contos que estamos lendo....

Então aqui está a minha primeira (comecei atrasado, mas acho que consigo alcançar):

Na semana passada eu estava conversando com um homem muito curioso. Eu o ensino português, pelo menos devia ensiná-lo. Ele já fala muito bem, e em nosso primeiro encontro ele acabou me dando uma lição de vida ao invés de eu dar uma lição de português. Entre as coisas que ele falou, ele mencionou uma citação do Presidente Monson sobre a vida e como encará-la:

"Não viva o passado, mas aprenda com o passado, Não viva o futuro, mas planeje o futuro, viva o Presente."

Essa frase me marcou bastante. A primeira parte é um pouco obvia, "não viva o passado", é uma frase cliché que damos para pessoas que não conseguem sair do passado. e aprender com o passado também é uma coisa bem conhecida que todo professor de história do ensino médio enfatiza como razão de porque estudamos história, para aprender com os erros e não repeti-los.

Mas a parte da frase "não viva o futuro, mas planeje o futuro" achei interessante. Sempre aprendemos, especialmente os membros da igreja, que temos que planejar o nosso futuro, que é muito importando o nosso futuro, temos esperança que vamos alcançar grandes coisas, que temos um potencial eterno, que podemos ser como Deus, blá, blá, blá..... Tudo isso é muito bom, mas creio que por causa disso, muitos de nós ficamos "vivendo o futuro". Pensando, eu quero ser isso, eu vou ser isso, eu vou fazer isso, agora isso, eu tenho um futuro brilhante, etc. Acabamos esquecemos as coisas essenciais de HOJE, o que temos que fazer hoje para alcançar o que queremos no futuro. Tudo bem querer algo grande para o futuro (como casar para mim..) mas como vamos chegar lá? O que vamos fazer? Quais são os planos? Eu conheço várias pessoas que vivem tanto no suposto futuro brilhante delas que elas não sabem como alcançar, e acabam pulando de um lugar para o outro, sem controle, sempre procurando o modo melhor, mais rápido e fácil de chegar lá. Infelizmente muitos acabam chegando a lugar nenhum, o futuro ficou só no desejo mesmo.

Eu não sou um cara de idade, com muita experiência que pode dar conselhos para os outros, mas eu sou observador. E com a experiência que já tive pude reconhecer os atributos de alguém que vive no futuro. Eu não reconheci muito desses atributos em mim mesmo. eu me queimo, me bato e sempre tenho coisa para melhorar, e espero que eu consiga, eu estou APRENDENDO com meu passado. Tenho que pegar essas lições que aprendi e PLANEJAR meu futuro, como eu vou mudar. Aliás, todos nós temos que planejar. Com um plano de ação bom, com princípios aprendido com os erros e realizações do passado, podemos finalmente "viver o presente", o agora. Aproveitar cada momento da vida, tendo confiança no futuro. Assim podemos literalmente VIVER.